A história do Avahy começou na rua Frei Caneca, no bairro Pedra Grande, Florianópolis, Ilha de Santa Catarina. Um bando de garotos enfrentava os campos improvisados e fazia uma festa aos domingos e feriados. No entanto, eles sonhavam em jogar com os "ternos" (uniformes), como os times do Rio e São Paulo. Um dia, o comerciante Amadeu Horn realizou o sonho da gurizada. Dentro de uma caixa, saíram as camisetas listradas azuis e brancas, calções e meias azuis, chuteiras e uma bola nova. O uniforme era igual ao do seu querido Riachuelo.
Era a hora de estrear o jogo de “terno”. O adversário seria o temível Humaitá. Uma equipe forte e valente. E, num domingo, o campo do Baú ficou lotado. Lá, o goleiro não via a outra trave e nem o ponteiro direito enxergava o ponta-esquerda. Aliás, estes “pequenos” detalhes não interessavam. O que importava era a bola correndo. Os garotos de Amadeu Horn venceram. Infelizmente, os artilheiros se perderam pelo tempo. Jamais se saberá quem marcou o prImeiro gol do time azul e branco. O talento dos meninos entusiasmou Amadeu. Para comemorar o feito, ele deu uma festa.
"Sorte": esta foi a desculpa do humilhado Humaitá. E foi marcada uma revanche. Nunca o campo do Baú viu tanta gente. Os “guris” de Amadeu Horn mostraram a garra e o talento da partida anterior. Uma nova vitória e uma outra festa. As meninas brindavam os heróis com doces, licores e cervejas. No peito, como se fosse um troféu, um laço de fita azul e branco. Na euforia, alguém sugeriu: “Por que não fundamos um clube de verdade?” A idéia foi aceita.
1º de setembro de 1923. Um sábado de tempo bom e vento forte. Um dia aparentemente normal. A cidade estava, como de costume, calma. Nas sombras da árvore frondosa, as pessoas conversavam. Entretanto, na residência de Amadeu Hom estava tudo preparado. Quem chegava assinava o livro de atas. Um só assunto foi discutido: o time de futebol. O nome escolhido foi Independência e Amadeu Hom eleito presidente.
Quando todos já começavam a traçar os planos do novo clube, chega atrasado, pois precisara trabalhar após o expediente, Arnaldo Pinto de Oliveira. Contaram-lhe as novas. Ele não concordou com o nome escolhido. “Independência" é muito grande. Fica difícil incentivar o team. Quando a torcida estiver gritando, depois de um goal, Independência, o adversário empata o jogo. É preciso um nome menor. Além disso, as cores não combinam. Ou será que vocês querem mudar as cores?”, conta o historiador Osni Meira. “E que nome você sugere?”, perguntaram-lhe. Arnaldo estava lendo um livro de história do Brasil e gostara do episódio da Batalha do Avahy. “Vocês já pensaram na nossa torcida gritando Avahy?” A resposta veio em coro: "Avahy! Avahy!". Era o começo de uma história de glórias e lutas de um clube que nasceu sob o signo da vitória.
Em 12 de abril de 1924 torna-se um dos fundadores da Liga Santa Catharina de Desportos Terrestres.
O ano de 1945 é marcado pela primeira transmissão de jogo em cadeia de rádio no estado de Santa catarina. Foi na partida contra a equipe do Palmeiras, de Blumenau, válido pelas semifinais do campeonato estadual de 1944; na primeira partida Palmeiras 5 x 4 Avai, na segunda, Avaí 11 x 1 Palmeiras.
Em 13 de maio de 1945, no Estádio Adolfo Konder, o Avaí vence o Paula Ramos por 21 a 3, sendo esta, uma das quatro maiores goleadas do futebol brasileiro em todos os tempos.
Era a hora de estrear o jogo de “terno”. O adversário seria o temível Humaitá. Uma equipe forte e valente. E, num domingo, o campo do Baú ficou lotado. Lá, o goleiro não via a outra trave e nem o ponteiro direito enxergava o ponta-esquerda. Aliás, estes “pequenos” detalhes não interessavam. O que importava era a bola correndo. Os garotos de Amadeu Horn venceram. Infelizmente, os artilheiros se perderam pelo tempo. Jamais se saberá quem marcou o prImeiro gol do time azul e branco. O talento dos meninos entusiasmou Amadeu. Para comemorar o feito, ele deu uma festa.
"Sorte": esta foi a desculpa do humilhado Humaitá. E foi marcada uma revanche. Nunca o campo do Baú viu tanta gente. Os “guris” de Amadeu Horn mostraram a garra e o talento da partida anterior. Uma nova vitória e uma outra festa. As meninas brindavam os heróis com doces, licores e cervejas. No peito, como se fosse um troféu, um laço de fita azul e branco. Na euforia, alguém sugeriu: “Por que não fundamos um clube de verdade?” A idéia foi aceita.
1º de setembro de 1923. Um sábado de tempo bom e vento forte. Um dia aparentemente normal. A cidade estava, como de costume, calma. Nas sombras da árvore frondosa, as pessoas conversavam. Entretanto, na residência de Amadeu Hom estava tudo preparado. Quem chegava assinava o livro de atas. Um só assunto foi discutido: o time de futebol. O nome escolhido foi Independência e Amadeu Hom eleito presidente.
Quando todos já começavam a traçar os planos do novo clube, chega atrasado, pois precisara trabalhar após o expediente, Arnaldo Pinto de Oliveira. Contaram-lhe as novas. Ele não concordou com o nome escolhido. “Independência" é muito grande. Fica difícil incentivar o team. Quando a torcida estiver gritando, depois de um goal, Independência, o adversário empata o jogo. É preciso um nome menor. Além disso, as cores não combinam. Ou será que vocês querem mudar as cores?”, conta o historiador Osni Meira. “E que nome você sugere?”, perguntaram-lhe. Arnaldo estava lendo um livro de história do Brasil e gostara do episódio da Batalha do Avahy. “Vocês já pensaram na nossa torcida gritando Avahy?” A resposta veio em coro: "Avahy! Avahy!". Era o começo de uma história de glórias e lutas de um clube que nasceu sob o signo da vitória.
Em 12 de abril de 1924 torna-se um dos fundadores da Liga Santa Catharina de Desportos Terrestres.
O ano de 1945 é marcado pela primeira transmissão de jogo em cadeia de rádio no estado de Santa catarina. Foi na partida contra a equipe do Palmeiras, de Blumenau, válido pelas semifinais do campeonato estadual de 1944; na primeira partida Palmeiras 5 x 4 Avai, na segunda, Avaí 11 x 1 Palmeiras.
Em 13 de maio de 1945, no Estádio Adolfo Konder, o Avaí vence o Paula Ramos por 21 a 3, sendo esta, uma das quatro maiores goleadas do futebol brasileiro em todos os tempos.
Prezado Nagel. Irmanados com os irmãos indaialenses vamos festejar este título. Beleza esta história da fundação. Parabens! Felipe Felicio
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